quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Cães ajudam a diminuir estresse em crianças autistas
Mitos e verdades sobre as doenças transmitidas pelos animais ao homem
Saiba o que há de correto ou não nos ditos populares.
Parcialmente correto. Os cães afetados pela raiva salivam bastante ("babam") por não conseguirem engolir a própria saliva, devido à paralisia que a doença causa. A mordida desses animais transmite a raiva. Porém, um cão só pega raiva se for mordido por outro animal doente. A maioria dos cães não é portadora do vírus da raiva, principalmente aqueles vacinados. Assim, apenas a saliva ("baba") /mordida de um animal DOENTE, transmitirá a raiva.
Errado. Nem todo cachorro que "baba" (saliva) ou espuma está com raiva. Animais intoxicados podem apresentar intensa salivação, assim como cães ou gatos que ingeriram medicamentos de sabor desagradável podem espumar. Animais submetidos a forte estresse também podem salivar.
Errado. Muitos cães correm atrás do rabo por costume, ou por uma manifestação de ataque convulsivo. O cão que corre atrás do rabo, não está louco, nem com raiva.
Parcialmente correto. Os gatos, assim como pombos e outros animais, podem transmitir a toxoplasmose para as pessoas. Porém, para transmitir, os animais têm que ter a doença. Os gatos domésticos podem contrair a toxoplasmose através da carne crua ou ingestão de pombos e outras aves. O gato não apresenta sinais clínicos da toxoplasmose e a transmite pelas fezes apenas quando está com baixa resistência. A mulher que contrair toxoplasmose durante os três primeiros meses da gestação poderá ter sérios problemas com o feto.
Antes de engravidar, a mulher que possui ou tem contato com animais deve fazer um exame para detectar se já tem a doença, mas não apresenta sintomas. Se tiver toxoplasmose, dela deve ser tratada antes de engravidar. Se não tiver a doença, deve evitar o contato com fezes de gatos e pombos, nos três primeiros meses de gestação. A família não precisa se desfazer do gato de estimação, no caso de gravidez na família. Pode ser feito um exame sorológico (no sangue) do gato de estimação para saber se ele tem a doença, ou simplestemente evitar o contato da mulher grávida com os dejetos do animal. A ingestão de carne ou ovos crus, pela gestante, deve ser evitada.
Errado. A asma, também conhecida como bronquite, bronquite alérgica, bronquite asmática ou asma brônquica é uma doença alérgica, não transmissível. Crianças ou pessoas que sofrem de asma, podem ter crises quando em contato com os pêlos de gatos e outros animais. Os pêlos do gato ou os ácaros presentes na pelagem (o mesmo ácaro existente na poeira), em algumas pessoas, podem causar as crises.
Errado. A FAIDS, é uma doença que causa imunodeficiência em felinos, mas NADA tem a ver com a AIDS humana. É transmitida unicamente entre gatos. Não se trata da mesma doença nem é transmitida ao homem.
Parcialmente correto. Os ratos são transmissores da leptospirose, doença que atinge o homem e animais através da urina desses roedores. Porém, nem todo o rato está infectado com a leptospirose. Na dúvida, evite o consumo de alimentos ou o uso de rações para animais contaminados pela urina de ratos, assim como o contato com águas de enchentes que são contaminadas por urina desses roedores que vivem nos esgotos.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Inauguração Pet Shop SOS Animal
quarta-feira, 9 de março de 2011
Como escolher a coleira para seu cão
Antes de escolher os acessórios para seu cão considere principalmente sua raça, seu porte e idade, ao invés de se preocupar apenas com a estética do produto.
Na verdade, o acessório mais adequado para seu cão é aquele mais simples, confortável e seguro. Veja abaixo a descrição de alguns acessórios e escolha o seu.
COLEIRA: É a melhor opção para passear com seu cão. Ela precisa ser confortável, resistente e deve estar bem ajustada no pescoço do cão. A largura deve ser compatível com o seu porte, ou seja, nem muito fina e nem muito larga. As mais recomendadas são as coleiras de nylon.
HEADCOLLAR: Se você não consegue conduzir seu cão com uma coleira simples, o headcollar é a sua melhor escolha, principalmente para cães de porte grande e gigante. O headcollar é uma coleira que envolve a cabeça e o focinho do cão, o que torna mais fácil sua condução sem machucar e nem enforcar. É uma espécie de cabresto para cachorro.
A grande vantagem desta coleira é que não há necessidade de grande força física para conduzir o cão, mesmo que seja um Dogue Alemão ou um São Bernardo. Basta fazer com que o cão acostume com a coleira e sair para passear. Existem vários fabricantes deste tipo de coleira. Siga corretamente o manual de instruções de uso dos fabricantes ou procure um adestrador que tenha experiência no uso deste tipo de acessório.
guia simples | guia retrátil |
GUIAS: As guias de algodão, de corda, de couro ou nylon com mosquetão giratório são as mais indicadas. O tamanho mais recomendado é 1,5 m. Guias elásticas ou com amortecedores apenas amortecem o impacto e estimulam seu cão a puxar ainda mais. Guias grossas, pesadas e com metais não são práticas e são desconfortáveis para ambos. Guias muito finas são difíceis para segurar.
A guia deve ser leve e resistente mas compatível com o tamanho do cão. Evite utilizar guia retrátil pois ela estimula o cão a puxar. Para permitir uma maior movimentação do cão utilize uma guia longa de 10 metros de nylon, corda ou algodão.
PEITORAL: Pode ser uma boa opção mas apenas para cães bem pequenos. Como o peitoral estimula o cão a puxar, quanto maior o cão, maior será a dificuldade para conduzi-lo.
ENFORCADOR: A função do enforcador durante o passeio é causar um desconforto no cão sempre que ele puxar a guia, ou seja, enforcá-lo. Existem vários modelos de enforcadores: O enforcador de elos de metal, de corda, couro e nylon são os mais comuns. Eles costumam funcionar bastante mas quando não são utilizados corretamente podem ferir o cão. Além disso, como na maioria da vezes os enforcadores são utilizados sem orientação profissional o que acaba ocorrendo é que o cão se acostuma com o desconforto do enforcador e continua puxando a guia, sendo assim enforcado o tempo todo durante o passeio.
Se mesmo assim você pretende usar enforcadores, utilize os de corda, nylon ou de couro. Estes são mais confortáveis e seguros para seu cão. O enforcador deve estar bem ajustado no pescoço do cão e a largura deve ser compatível com o seu porte, ou seja, nem muito fino e nem muito largo.
ENFORCADOR AJUSTÁVEL COM LIMITADOR: Ao contrário dos enforcadores comuns, esses enforcadores podem ser ajustados para enforcar o cão apenas até um determinado ponto, sendo assim mais seguros para seu cão. Além do limitador, o enforcamento ocorre em dois pontos diferentes do pescoço do cão, na parte de cima, reduzindo assim as chances de machucá-lo. Se realmente pretende usar um enforcador para passear com seu cão tenha certeza que essa é uma opção bem mais segura do que os enforcadores comuns.
CARRANAS: São coleiras com grampos que ferem o pescoço do cão. Quanto mais ele puxa, mais se machuca, podendo até perfurar a traqueia, portanto, na minha opinião, não devem ser usadas.
Na maioria das vezes, uma simples coleira e uma guia é tudo que você precisa para passear com seu cão. Escolha corretamente o acessório para seu cão e bom passeio!
Maus Tratos é CRIME! Denuncie
O Programa Animais em Ação em parceria com a APACRI (Assossiação Protetora dos Animais de Criciúma) vem fazendo uma campanha contra maus tratos a animais. Nossos programas sempre estão alertando a população e também conscientizando cada vez mais as pessoas de que os animais são seres que também sentem dor, prazer, alegria.. e que não merecem tais atos cruéis.
Caso você queira fazer algum tipo de denúncia, pode entrar em contato através do telefone (48)9637-5592 e falar com Zeta Machado. (Criciúma-SC)
Em nossa legislação atual maltratar animais, quer sejam eles, domésticos ou selvagens, caracteriza-se crime ecológico, conforme art.32 da Lei 9.605, de 13.02.98, com detenção de três meses a um ano, e multa, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Ou seja, maltratar animais é crime. Já o Dec.Fed. 24.645/34, que ainda está em vigor quanto ao que se pode considerar maltratar, elenca nos artigos 3º ao 8º os atos assim considerados. Existe ainda legislação específica que disciplina a utilização de animais em experiências científicas.
Portanto, o tratamento cruel ao animais, quaisquer que sejam eles, além de demonstrar um alto grau de insensibilidade do ser humano é crime.
terça-feira, 8 de março de 2011
Curiosidade Animal - Guepardo
Coprofagia (Comendo Fezes)
Coprofagia
Ato de comer fezes, é muito comum, na clínica veterinária, queixas relacionadas a cães que comem fezes. "Ver meu cãozinho fazendo isto me causa repugnância", dizem todas as pessoas que vêem seu animal com este tipo de comportamento e geral correm para o veterinário em desespero e pedem uma explicação, um tratamento ou alguma solução rápida, pois não querem mais que seu cão faça isso.
Bom, não é tão simples assim, o estudo da coprofagia ainda não chegou a uma resposta e muito menos a um tratamento definitivo para este problema, existem várias explicação para tal fato, onde devemos primeiro classificar e identificar a origem do problema:
Classificação por tipo de fezes
Esta classificação foi feita segundo relato em literatura
a) Cães que comem fezes de animais herbívoros. Comportamento comum de ser observado em carnívoros silvestres. Fezes, como por exemplo, de cavalos, são
uma fonte de produtos de digestão microbiológica alem de fornecerem nutrientes aos cães.
b) Cães que comem fezes de gatos. Comportamento comum de causa indeterminada.
c) Cadelas recém paridas comem as fezes de seus filhotes. Ainda que seja um comportamento normal pode ser mal interpretado.
d) Cães que comem as próprias fezes.
e) Cães que comem fezes de cães adultos. A razão para esse comportamento não está bem determinada.
f) Cães que comem fezes humanas.
g) Cães mantidos em canis públicos ou abrigos particulares parecem exibir mais freqüentemente este comportamento.
h) Casos mistos.
Classificação segundo as causas
Varias são as hipóteses sugeridas como causas da coprofagia, no entanto não há respostas definitivas. Alguns autores sugerem que a razão para a não definição
das causa deste problema seja a decorrente das inúmeras possibilidades que normalmente envolvem este tipo de comportamento, sendo por tanto um problema multifatorial.
1. Deficiência metabólica ou doença
a)Cães que comem fezes de outras espécies animais podem fazê-lo por que estas podem ser nutritivas, palatáveis e, por causarem poucos problemas, ou representarem um petisco apreciado pelo cão. Comer fezes pode não ser repugnante para um cão e pode representar uma fonte de alimento.
b) Super alimentação: sobrecarregar o sistema digestivo fornecendo alimentação e especialmente a base de ração uma única vez ao dia pode sobrecarregar o
sistema digestivo e consequentemente ocorrer uma má digestão. Assim as fezes apresentaria um alto grau de produtos alimentares não digeridos. Mais tarde
sentindo fome o cão se alimentaria das próprias fezes.
c) Baixos níveis protéicos ou alimentação insuficiente (fome).
d) Dietas muito ricas em carbohidratos e fibras.
e) Deficiência na produção pelo cão de enzimas digestivas.
f) Verminoses e carência nutricional.
g) Pancreatite crônica.
h) Síndrome de mal absorção.
2. Razões comportamentais
a) As cadelas recém paridas consomem as fezes dos filhotes. Dessa forma mantém o ninho limpo.
b) Ansiedade devido a conflito ambiental. Stress ambiental pode contribuir com vários comportamentos incluindo a coprofagia.
c) Cães entediados que manipulam fezes como passatempo. (brincadeira ou comportamento lúdico)
d) O cão pode ser condicionado a ingerir fezes para receber atenção do proprietário. O comportamento pode ter sido reforçado pela reação emocional do proprietário "Não faça isso Totó !!!!!!!!!"e que significou ganho de atenção.
e) As fezes parecem ter um caráter lúdico e ser gratificantes, auto recompensa e serem saborosas.
f) Punições excessivas relacionada a eliminações do cão. Cães podem comer fezes para evitar que os proprietários os punam.
g) A distribuição errônea do espaço de dormir, alimentar, defecar e urinar. Cães que não dispõem de espaço suficiente e são forçados a defecar em seu espaço de
dormir acabam por ingerir suas fezes para manter o espaço limpo.
h) Ansiedade de separação. Cães deixados em casa sem companhia por um longo período de tempo acabam por exibir este comportamento.
i) Vício por razões comportamentais. Cães confinados ou presos são mais aptos a desenvolverem coprofagia do que aqueles que estão em companhia humana na
maior parte do tempo. Parece que animais que saem a passeio, recebem maior atenção do dono, são menos isolados e ganham brinquedos podem ter este comportamento diminuído, aliviado.
j) Cães selvagens ao se alimentarem da caça iniciam sua alimentação pela ingestão de órgãos abdominais, incluindo ai o intestino e seu conteúdo. Daí as fezes não serem repugnantes para os cães.
k) Hereditárias, manifesta-se aproximadamente aos 6-8 meses. Em tais casos o comportamento é considerado normal, onde buscar nutrientes no lixo representou
uma adaptação no processo d evolução e domesticação do cão.
Tratamentos propostos
Cães jovens podem comer fezes com o propósito de estabelecer uma flora bacteriana intestinal apropriada, no entanto, comer as fezes representa um comportamento não adequado uma vez que as fezes podem ser fontes de infestação de vermes, bactérias e vírus. Por outro lado este comportamento é rejeitado por nós e portanto deve ser tratado, ou modificado.
O Tratamento dos casos de coprofagia descritos em literatura não são uniformes. Uma vez que as causas são multifatorias e não sejam bem definidas também tornam a escolha do tratamento muito difícil e as vezes controvertido..
Bibliografia: "Coprofagia em cães: um estudo etológico de caso" - Anais do XV encontro anual de Etologia, nov. 1997, v. 15, p. 391 UFSCar, São Carlos (SP) - Organização SBEt. - Dr. Mauro Lantazman - especialista em coprofagia
Plantas Ornamentais Tóxicas
FATORES PARA QUE OCORRA A INTOXICAÇÃO:
- Idade (filhotes são mais susceptíveis pela curiosidade)
- Fastio
- Mudanças à sua voltaFONTE DE PLANTAS TÓXICAS:
PLANTAS DE VASO:- Dieffenbachia picta (comigo ninguém pode)
- Monstera sp (costela de adão, dragão fedorento, 7 facadas)
- Alocasia sp (orelha de elefante, orelha de burro, pulmão de aço)
- Nerium oleander (espirradeira)
JARDINS E QUINTAIS:
- Ricinus comunis (mamona)
- Iris sp
- Tulipa sp
- Rhododendron sp (azaléa)
- Arbus precatorius (olho de cabra)
- Euphorbia pulcherrina
- Philodendron sp (cipó-imbé, barra de macaco, filodendro)
- Nicotiana tabacum
- Narcisus sp
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ESTOMATITE- Amaryllis sp
- Rhododendron sp
- Tulipa sp
- Narcisus sp
- Iris sp
- Euphorbia pulcherrina (bico de papagaio)
* A azaléa produz uma toxina (antrometotoxina); uma pequena quantidade é capaz de provocar a intoxicação que ocorre após 6 horas. Há um aumento de defecação (não é diarréia), porém dificilmente causa a morte.Tratamento: sintomático + fluidoterapia
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ENTERITE
- Abrus precatorius (toxina é a abrina)
- Ricinus comunis (toxina é a ricina)
*O Abrus precatorius possui a toxina (uma proteína) mais potente conhecida, onde meia semente é capaz de matar uma pessoa. Oanimal apresenta diarréia catarral hemorrágica intensa, ocorrendo óbito após 24h se não tratado.Tratamento: lavagem gástrica + protetor de mucosa
PLANTAS QUE CAUSAM ESTOMATITE E GLOSSITE
- Dieffenbachia picta
- Monstera sp
- Alocasia sp
- Philodendron sp
* a toxina é uma substância semelhante à uma proteína, que promove liberação de histamina pelos mastócitos. Pode promover edema de glote e o animal morrer por asfixia.
Tratamento: anti-histamínico + diuréticoPLANTAS QUE ATUAM SOBRE O SNC
De uso lícito:- Nicotina tabacum (princípio ativo= nicotina)
* age em receptores nicotínicos colinérgicos (ação semelhante ao curare). Em doses pequenas, provoca excitação, tremores musculares e ataxia. Em doses altas provoca depressão.
Tratamento: bloqueador ganglionar do tipo não despolarizante, que é um antagonista da nicotina quando o animal está excitado (ex:mecamelamina). Respiração artificial quando o animal está na segunda fase ( fase de depressão ). É importante realizar diagnóstico diferencial com intoxicação por organofosforados, onde se usa atropina.
De uso ilícito:- Datura stramonium (saia branca, trombeta)
Pricípio ativo: alcalóides tropânicos (escopolamina, niosciamina, atropina).
Atuam em receptores colinérgicos muscarínicos. Os sintomas são alucinações, delírios, secura das secreções, taquicardia, midríase, pele seca e quente emeteorismo.
Tratamento: anticolinesterásico, antagonista colinérgico (neostigmina). Para auxílio diagnóstico, deve-se coletar urina, instilar no olho do camundongo e observar midríase.- Cannabis sativa (maconha)
Princípio ativo: THC (tetrahidrocanabiol)
Os sintomas são: animal depressivo e às vezes agressivo quando estimulado, olhos "vidrados", perda de noção de ambiente.
Tratamento: estimulante inespecífico de SNC, pentileno tetrazol(0,25 mg/Kg) + anequetamina (analéptico respiratório).
PLANTAS DE AÇÃO CARDIOTÓXICA- Digitalis purpura (dedaleira)
- Nerium oleander (espirradeira)
Princípio tóxico: glicosídeos cardioativos (aumentamos níveis de digoxina), atuam na bomba de NaK ATPase.
Os sintomas são: bradicardia, aumento da força decontração cardíaca, fibrilação cardíaca, com os bat. chegando perto de 20/min., a morte estápróxima.
Tratamento: antiarrítmico, procainamida (100-500 mg) , cloridrato de potássio (monitorar pelo ECG).
Como ensinar seu cão a latir menos
Entenda o que pode levar seu cão a latir demais e aprenda como resolver esse problema!
Latidos excessivos deixam donos, e principalmente os vizinhos, muito irritados com os cães “tagarelas”. Mas, por incrível que pareça, os donos que menos gostam de latidos são os que mais rapidamente ensinam o cão a latir para tudo. Isso porque, para cessar os latidos, lhe dão exatamente o que ele quer. Assim, os cães aprendem que latindo conseguem o que querem: chamar a atenção!
Para abrir a porta, pegar um brinquedo escondido ou simplesmente para ganhar atenção, os peludos aprendem latir para serem atendidos. E o dono, cansado de tanto barulho atende para por um fim aos pedidos insistentes. Agindo assim, só reforçam um comportamento que gostariam que fosse diferente.
O melhor seria atender aos desejos do seu melhor amigo antes que ele lata, criando outras formas de comunicação. Para isso observe os sinais alternativos usados pelo cão, aos quais você não dava atenção. Como quando ele põe a pata no seu colo para pedir carinho ou fica olhando para a maçaneta para alguém abrir a porta. Novos comportamentos comunicativos podem ser ensinados, como trazer a guia na boca para mostrar que quer passear ou cumprimentar, para ganhar petisco.
Bronca = Atenção
Por mais incrível que pareça, as broncas são, e muitas vezes, uma maneira de atender aos latidos. Se o seu cão late e mesmo que você não atenda o que ele quer inicialmente, parar o que está fazendo para brigar, gritar ou mesmo dar uns “tapinhas”, pode ser encarado por ele como uma maneira de ganhar a atenção que ele tanto deseja. O ideal nessas situações é primeiramente frustrar os chamados do seu melhor amigo, ignorando. Sei que muitas vezes o inconveniente é tanto que é difícil ignorar, pois há cãezinhos com muito fôlego. Nesses casos o mais apropriado é usar uma bronca que chamamos de despersonalizada no exato momento dos latidos, provocando um susto nele sem que ele associe a você. Assim o cão entende que latir não é uma boa forma de se comunicar, afinal, isso pode gerar barulhos inesperados.
Mas cuidado, se você tem mais de um cachorro em casa pode repreender o peludo que está quieto. Se esse for seu caso prefira usar um borrifador com água, esguichando o jato apenas no cãozinho berrador.
Exercício e atividades
Caprichar nas broncas pode não ser a solução dos problemas. Cães ociosos tendem a desenvolver muito mais problemas comportamentais, como destruição e latidos em excesso. Por isso, procure exercitar o seu melhor amigo diariamente com brincadeiras, adestramento e passeios.
Brincadeiras aeróbias são as mais recomendadas, pois provocam relaxamento mental e físico, além de alterarem alguns neurotransmissores cerebrais, funcionando de maneira semelhante a um antidepressivo.
O adestramento também pode ajudar, pois possibilita muito estímulo físico e mental para os cães. Aquele biscoito que seu pet adora, pode ser dado em troca de comandos simples, o que já torna esse momento mais divertido. Passeios diários também são muito importantes. Exercitam o cão, fornecem muitos estímulos visuais, auditivos e olfativos, além da atividade ser feita na companhia do dono, o que também é muito importante para os cães.
Brinquedos, ossinhos e tudo mais que costuma entreter seu amigo, podem ser boas opções para deixar seu cão ocupado na sua ausência e evitar os latidos e as reclamações dos seus vizinhos.
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Texto: Tarsis Ramão (adestradora da Cão Cidadão)
Tabela de Vacinação em Gatos
Quadro de vacinação em Gatos | |
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60 dias de idade | Vacina quintupla - 1ª dose |
90 dias de idade | Vacina quintupla - 2ª dose |
120 dias de idade | Vacina quintupla - 3ª dose |
1 semana após a aplicação da 3ª dose da quintupla | Vacina Anti-Rábica |
Tabela de Vacinação em Cães
Quadro de vacinação em Cães | |
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60 dias de idade | Vacina Octupla - 1ª dose |
90 dias de idade | Vacina Octupla - 2ª dose |
120 dias de idade | Vacina Octupla - 3ª dose |
1 semana após a aplicação da 3ª dose da Octupla | Vacina Anti-Rábica |
Enquanto seu cãozinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com cães saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros cães.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Vacinação em dia
"Quando foi a última vez que você vacinou seu animal de estimação?". A pergunta faz quem tem um pet em casa colocar a memória para funcionar e a verdade é que por esquecimento ou falta de informação até mesmo donos que mantêm uma preocupação com a saúde e o bem-estar dos seus animais deixam de atualizar a carteira de vacinação que deve acompanhar cães, gatos e outros animais durante toda a vida.