FATORES PARA QUE OCORRA A INTOXICAÇÃO:
- Idade (filhotes são mais susceptíveis pela curiosidade)
- Fastio
- Mudanças à sua voltaFONTE DE PLANTAS TÓXICAS:
PLANTAS DE VASO:- Dieffenbachia picta (comigo ninguém pode)
- Monstera sp (costela de adão, dragão fedorento, 7 facadas)
- Alocasia sp (orelha de elefante, orelha de burro, pulmão de aço)
- Nerium oleander (espirradeira)
JARDINS E QUINTAIS:
- Ricinus comunis (mamona)
- Iris sp
- Tulipa sp
- Rhododendron sp (azaléa)
- Arbus precatorius (olho de cabra)
- Euphorbia pulcherrina
- Philodendron sp (cipó-imbé, barra de macaco, filodendro)
- Nicotiana tabacum
- Narcisus sp
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ESTOMATITE- Amaryllis sp
- Rhododendron sp
- Tulipa sp
- Narcisus sp
- Iris sp
- Euphorbia pulcherrina (bico de papagaio)
* A azaléa produz uma toxina (antrometotoxina); uma pequena quantidade é capaz de provocar a intoxicação que ocorre após 6 horas. Há um aumento de defecação (não é diarréia), porém dificilmente causa a morte.Tratamento: sintomático + fluidoterapia
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ENTERITE
- Abrus precatorius (toxina é a abrina)
- Ricinus comunis (toxina é a ricina)
*O Abrus precatorius possui a toxina (uma proteína) mais potente conhecida, onde meia semente é capaz de matar uma pessoa. Oanimal apresenta diarréia catarral hemorrágica intensa, ocorrendo óbito após 24h se não tratado.Tratamento: lavagem gástrica + protetor de mucosa
PLANTAS QUE CAUSAM ESTOMATITE E GLOSSITE
- Dieffenbachia picta
- Monstera sp
- Alocasia sp
- Philodendron sp
* a toxina é uma substância semelhante à uma proteína, que promove liberação de histamina pelos mastócitos. Pode promover edema de glote e o animal morrer por asfixia.
Tratamento: anti-histamínico + diuréticoPLANTAS QUE ATUAM SOBRE O SNC
De uso lícito:- Nicotina tabacum (princípio ativo= nicotina)
* age em receptores nicotínicos colinérgicos (ação semelhante ao curare). Em doses pequenas, provoca excitação, tremores musculares e ataxia. Em doses altas provoca depressão.
Tratamento: bloqueador ganglionar do tipo não despolarizante, que é um antagonista da nicotina quando o animal está excitado (ex:mecamelamina). Respiração artificial quando o animal está na segunda fase ( fase de depressão ). É importante realizar diagnóstico diferencial com intoxicação por organofosforados, onde se usa atropina.
De uso ilícito:- Datura stramonium (saia branca, trombeta)
Pricípio ativo: alcalóides tropânicos (escopolamina, niosciamina, atropina).
Atuam em receptores colinérgicos muscarínicos. Os sintomas são alucinações, delírios, secura das secreções, taquicardia, midríase, pele seca e quente emeteorismo.
Tratamento: anticolinesterásico, antagonista colinérgico (neostigmina). Para auxílio diagnóstico, deve-se coletar urina, instilar no olho do camundongo e observar midríase.- Cannabis sativa (maconha)
Princípio ativo: THC (tetrahidrocanabiol)
Os sintomas são: animal depressivo e às vezes agressivo quando estimulado, olhos "vidrados", perda de noção de ambiente.
Tratamento: estimulante inespecífico de SNC, pentileno tetrazol(0,25 mg/Kg) + anequetamina (analéptico respiratório).
PLANTAS DE AÇÃO CARDIOTÓXICA- Digitalis purpura (dedaleira)
- Nerium oleander (espirradeira)
Princípio tóxico: glicosídeos cardioativos (aumentamos níveis de digoxina), atuam na bomba de NaK ATPase.
Os sintomas são: bradicardia, aumento da força decontração cardíaca, fibrilação cardíaca, com os bat. chegando perto de 20/min., a morte estápróxima.
Tratamento: antiarrítmico, procainamida (100-500 mg) , cloridrato de potássio (monitorar pelo ECG).
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